quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ei Galera ...

oi gente meu nome é gleyce sou dona do fã clube @zcantadas , e estou aqui pra agradesçer a todos que estão lendo as FanFic, quero agradesçer em especial a ISA @Oquenossonhamos , por me ajudar a manter o blog, bom a ISA esta postando a FANFIC Extraño Amor, e obiamente é linda meu *u* , kkk' então continuando.. kk', a ISA continuará postando a fanfic dela ok? *-* ~TODO COMEMORAM~ \O/ KK' , e ela esta no CAPITULO 3 já \o kk' e quem estiver lendo e gostando,por favor comente ok? ou então manda uma reply no twitter *-* .
- Bom quero desejar a todos os leitores aqui do Blog um FELIZ NATAL,e um OTIMO ANO NOVO, ano que vem, tanto eu GLEYCE, quanto a ISA voltaremos a postar blz? kkk' bom acho que é isso né? rsrsrs, são 00:50 e eu aqui me despedindo de vocês , e passando pela minha cabeça tudo oque vivi esse ano graças a RESTART, passando como se fosse um filme, um filme que eu espero que nunca tenha um fim , e se um dia ter espero que seja o ultimo dia da minha vida, pois tenho certeza que NUNCA , ninguem vai viver as coisas MARAVILHOSAS que eu vivi e estou vivendo, ~NOSSA DESABAFEI~ kkk' parei serio eu falo de mais kk', bom Boa noite 'BOM DIA' ou 'BOA TARDE' nao sei que horas vocês vão ler isso então kk' . bom vou dormir bjs.
PS: EU AMO MUITO MUITO ISSO AQUI e ISA olha conheçer você esse ano foi muito bom, AAH porra meu to esqueçendo do principal eu aqui falando xau, e esqueçendo da principal pessoa, que sem ela eu simplismente nao conseguiria , me manter tão feliz,calma e obviamente rindo muito kkk' BEST "GABZ" AMO VOCÊ meu amor nunca se esqueça disso mesmo, que daqui a 3 anos eu vá embora você sempre estará em um lugar dentro de mim chamado CORAÇÃO , nunca esqueça disso, ah e pare com esse ciumes da ISA ok ? ela pode ate ser FAMOSA, mais você sempre foi e sempre será a minha MELHOR AMIGA . amo você best (L'
-Bom agora fui mesmo ate ano que vem e aproveitem muito esse finalzinho de ano bjss;Gleyce , @ZCantadas(L).

#FanFicHot com Pedro Lanza - especial Fim De Ano

Particularmente, eu odiava até passar em frente àquela loja. Eu odiava escutar o nome daquela loja.
E agora eu me via obrigada a entrar nela.
Alguém pode me explicar por que a ’s Sports tinha de ser a melhor loja de artigos esportivos da região? E por que meu irmão tinha que exigir que eu comprasse a prancha de surf dele lá?
Era típico de thomas viajar para o Brasil – onde tínhamos parentes – quando era inverno aqui em Londres. Ele fugia da neve e ia surfar no litoral carioca.
Quem me dera poder fazer o mesmo. Mas ele que me aguardasse, quando eu terminasse minha faculdade seria tão bem sucedida quanto ele e poderia viajar para onde quisesse.
Mas tudo bem, esse não é o meu problema principal agora.
O problema é que terei que entrar na loja do meu ex-namorado. Olhar para o meu ex-namorado. Falar com meu ex-namorado.
E tentar me controlar para não agarrar meu ex-namorado.

#Flashback

- Ah, thomas, POR FAVOR! Por que você não pode comprar? – Eu implorava enquanto andava atrás de meu irmão que arrumava suas malas.
- Porque eu não tenho tempo, (seunome)! Eu tenho que terminar de arrumar as malas, terminar de ajeitar as coisas para a minha viagem e ainda resolver alguns problemas de última hora na empresa. Eu preciso que você faça isso por mim. – Ele me olhou com cara de cachorrinho que quer comida.
- Tudo bem, mas... Por que justo na loja do ? – Bufei frustrada, me sentando em sua cama.
- Porque é a melhor loja de artigos esportivos da região! E com o melhor preço ainda por cima. – Ele se sentou ao meu lado.
- É, você se esqueceu de mencionar o fato de que também é a loja onde trabalha o meu ex-namorado! – Ergui os braços indignada e thomas riu. Lancei-lhe um olhar mortal.
- (seunome), vocês terminaram há um mês. Você já deveria ter superado isso, não? – thomas acariciou meus cabelos.
- Com certeza, se você ignorar o fato de que namoramos por cinco anos e eu ainda amo aquele imbecil! – Suspirei, deitando no colo de meu irmão.
- E eu tenho certeza de que ele ainda te ama... Então você pode me explicar PORQUE vocês terminaram? Meu Deus. – Eu podia perceber a incompreensão no tom dele.
- Porque... Porque sim! – respondi como uma criança mimada fazendo thomas rir. – Terminamos porque... Nós dois somos ciumentos demais e isso não estava dando certo. – dei de ombros.
- Um motivo completamente bobo. Eu aposto que vocês dois ainda vão voltar. – Senti a provocação em sua voz.
- Mas nem sob tortura! – me pus de pé. – Quando você quer que eu compre a maldita prancha?
- Er... Hoje. – Ele me olhou com receio.
- HOJE? THOMAS, VOCÊ ENLOUQUECEU? OLHA SÓ A TESMPESTADE DE NEVE QUE ESTÁ LÁ FORA! – Apontei indignada para a janela de seu quarto de onde se podia ver grossos e numerosos flocos de neve caindo.
- Mas, (seunome), eu viajo depois de amanhã! E a loja não abre amanhã! Por favor, tem que ser hoje. – thomas juntou as mãos e novamente me olhou com cara implorante. – Por favor, (seunome), por favor, por favor, por favor, por fa...
- ESTÁ BEM, ESTÁ BEM! – Interrompi colocando a mão sobre seus lábios. – O que eu não faço por você, afinal?
thomas abriu um imenso sorriso e me abraçou fortemente. Foi impossível não sorrir.
- Mas tem um detalhe. – Ele me olhou com atenção. – Vou com o seu carro. Afinal, se for para ficar atolada na neve, que seja com o seu e não com o meu bebê. – Cruzei os braços e vi thomas semicerrar os olhos.
- É claro que não seria tão fácil, não é mesmo? – Disse em tom de ironia e eu ri mostrando a língua. Ele se encaminhou até o criado-mudo, pegou a chave de seu carro e jogou para mim. – E ai de você se ele voltar com um arranhão que for.
Olhei com cara de tédio e dei as costas ouvindo seu riso baixo ao sair de seu quarto.

#End Flashback

E agora, aqui estou, sentada no Honda Civic de thomas criando coragem de enfrentar a nevasca que está caindo lá fora para chegar à loja.
Certo, vamos ser honestos, a nevasca não é nada perto do que me aguarda lá dentro.
Olhei para o edifício logo ao lado da loja onde ficava o apartamento de Pedro Lanza. Fechei os olhos com força tentando impedir que as lembranças que eu tinha daquele lugar invadissem minha mente e tirassem minha coragem de encarar o responsável por elas.
Respirei fundo, ajeitei o cabelo, o sutiã, retoquei a maquiagem, testei o meu hálito e então me senti preparada para rever Pedro Lanza . Ou quase.
Saí do carro e caminhei até a entrada da loja. Ao abrir a porta, um barulho de sinos se fez ouvir, avisando que alguém estava entrando. Me assustei. Eu me sentia em um filme de terror entrando em uma casa mal-assombrada em que qualquer mínimo barulho era sinal de perigo.
Enquanto me recuperava do susto, uma voz conhecida repentinamente soando, me fez quase gritar. Eu estava ficando paranóica, céus.
- (seunome), você por aqui. – Pedro Lanza me lançou um olhar examinador e eu tentava acalmar meu coração.
- É o que parece, não é? – Disse com uma voz de desprezo, aquela velha expressão de cafajeste me fez finalmente perceber que eu não estava em um filme de terror. Provavelmente, se aproximava mais de uma novela mexicana com um galã bem medíocre.
E gostoso.
O que diabos Pedro Lanza andou fazendo no tempo em que estivemos separados? Não é impressão minha, seu corpo está mais definido do que antes.
CERTO, (seunome), respire, antes que isso vire um filme pornô.
- Hum, quanto tempo que não nos vemos... – Comentou, olhando em meus olhos.
- Um mês. Desde que eu te vi com aquela biscate na portaria do seu condomínio. - Eu disse de forma cínica.
- É e fez um escândalo nem me deixando explicar que ela era minha prima. – Ele retrucou no mesmo tom.
- O que não muda o fato de que ela estava se jogando para cima de você. – Fiquei irritada, a lembrança daquela cena era extremamente estressante.
- Ok, (seunome), não vamos voltar à discussão que causou o fim do nosso namoro, por favor. – Ele revirou os olhos e eu bufei. Quanto mais rápido eu comprasse aquela maldita prancha e saísse daquele lugar, melhor.
- Ótimo. Só vim aqui, porque o thomas me pediu para comprar uma prancha de surf para ele. – Caminhei até a vitrine em que havia algumas expostas.
- Hm, então ele vai viajar de novo para o Brasil? Que inveja, aquele país é cheio de mulheres maravilhosas... Eu desfrutaria muito bem da minha vida de solteiro lá. – Pedro Lanza disse de forma provocativa vindo até mim.
Mordi o lábio para não responder. Eu não daria corda para a infantilidade dele, não mesmo.
- Qual o preço desta aqui? – Apontei para uma prancha azul e vermelha.
- Você continua tendo bom gosto... – disse de forma presunçosa, me fazendo revirar os olhos. – Essa é uma das melhores que nós temos. – Ele retirou a prancha do apoio em que ela estava e ficou admirando-a.
- O preço, Pedro Lanza. – Minha voz soou entediada.
- Está com pressa, é? – Perguntou e eu assenti com uma expressão cínica no rosto.
- Eu tento me poupar de dividir o mesmo ar que pessoas tão desprezíveis. – Assim que terminei de falar, quis pegar as palavras de volta. A expressão de Pedro Lanza se tornou... Triste. Do jeito que sempre me fazia querer dar colo para ele e fazer cafuné até que ele estivesse melhor.
O que é que eu estou pensando? Acabou, está tudo acabado.
- Ok, então. Essa custa £$1.200,00. – Seu tom, que antes era simpático, tornou-se seco, vazio. Certo, aquilo não devia me incomodar.
Mas incomodava.
Pedro Lanza se encaminhou para trás do balcão e eu caminhei até sua frente, entregando-lhe o cartão de crédito.
Digitei a senha e, após Pedro Lanza concluir a venda, entregou-me uma nota fiscal. Evitava olhar em meus olhos e eu me sentia estupidamente mal com isso. Por que eu ainda tinha que amá-lo? Damn it.
- Obrigada. – Minha voz saiu fraca, insegura e apenas acenou com a cabeça, parecendo achar o grampeador em cima do balcão muito interessante.
Suspirei. Meu orgulho não me deixaria me desculpar pela grosseria que eu cometera alguns minutos antes, então o melhor era que eu fosse embora daquele lugar de uma vez por todas.
Deixei a loja carregando de forma completamente desajeitada a prancha de surf. A nevasca que caía havia se tornado ainda mais intensa, o que me fez desconfiar seriamente que eu teria um grande problema para tirar o carro dali. Guardei do melhor jeito possível a prancha na parte de trás do carro e entrei. Apesar de estar quase certa de que a altura da neve acumulada no chão me impediria de andar, eu tinha que tentar, me apavorava a idéia de ficar presa.
Girei a chave na ignição e o carro não queria nem ao menos ligar. Ótimo, tudo o que eu precisava. Após algumas tentativas falhas de fazer o motor funcionar, bufei frustrada e apoiei minha cabeça no volante.
Quanto tempo demoraria até que eu tivesse uma crise claustrofóbica? Por volta de cinco minutos? Eu estava muito, muito ferrada mesmo.
Somente duas opções apareceram em minha mente. Primeira, ficar dentro do carro e rezar para que eu conseguisse controlar minha claustrofobia. O que eu sabia ser algo quase impossível. Segunda, ficar do lado de fora, em meio à nevasca, correndo o risco de morrer congelada.
Eu era ou não era uma garota de sorte?
Resolvi que ficaria no carro. Eu tinha que ser forte e tentar esquecer o fato de que estava presa. Presa. Aquela palavra começou a ecoar em minha mente e eu podia sentir o pânico tomando conta de cada célula de meu corpo. O suor frio surgiu em meu rosto e em minhas costas, ficava cada vez mais difícil respirar. Minha visão embaçava ao mesmo tempo em que crescia a sensação de que o carro estava diminuindo ao meu redor. Eu tentava desesperadamente manter a calma, mas era como se algo me sufocasse.
Eu precisava sair dali. Entretanto, eu não tinha mais forças para isso. Usei tudo o que me restava dela para tentar respirar fundo, todavia... Tudo ficou escuro antes que eu expirasse o ar que inalara.
***
Senti que estava sendo carregada, entretanto, ainda estava mais perto da inconsciência do que da consciência para ter certeza. Tentava dizer algo, mas o máximo que eu conseguia era separar meus lábios.
A sensação de estar me movendo aumentava e eu me sentia segura ao inalar um perfume familiar. Eu devia estar alucinando. Eu ainda devia estar presa no carro.
Presa.
A força que começara a recuperar se esvaiu de meu corpo como em um sopro, fazendo-me desmaiar novamente.

Wake Me Up When September Ends do Green Day soou ao longe e eu me virei, colocando um travesseiro sobre a cabeça, tentando abafar o som.
Opa.
Virei? Travesseiro?
Assustada, arregalei os olhos e me sentei, notando que estava em uma cama de casal. Ergui a sobrancelha. A música cessou e só então me dei conta de que era o toque de meu celular, o qual estava dentro de minha bolsa sobre o criado-mudo. Peguei-o e vi que havia dez ligações perdidas de thomas. Comecei a discar o seu número, sem estar totalmente “recuperada”, e quando coloquei o aparelho no ouvido, virei meu rosto para a janela.
O aperto da minha mão em torno do celular diminuiu, fazendo com que ele deslizasse por meus dedos até encontrar os lençóis brancos. Ouvi a voz de meu irmão vinda do alto falante e respirei fundo, enquanto retomava o objeto em mãos para poder falar.
- Oi, thomas. – Respondi, Pedro Lanza não se mexeu um centímetro ao som de minha voz.
- (seunome)! – Sua voz estava cheia de alívio. – Onde você está? Está tudo bem?
- Está sim. Eu não consegui sair com o carro por causa da neve e... E estou esperando até que... – O que eu estava esperando?
- Meu Deus! Você está presa no carro?
- Não, não... Eu arranjei... Um lugar para ficar. Não se preocupe, assim que for possível eu volto para casa.
- Tudo bem. – thomas disse, incerto. – Se precisar de qualquer coisa me ligue, certo?
- Pode deixar. Beijos. – Fechei o flip do celular, os olhos ainda fixos a Pedro Lanza.
Ele observava a paisagem, seu corpo na diagonal para a minha visão e uma expressão vazia desenhada em seu rosto. Aquilo apertou meu coração, eu odiava vê-lo daquela forma.
- Pedro Lanza... – Sussurrei. Ele continuou imóvel. – Você me trouxe para cá?
- É o que parece, não é? – Respondeu sarcástico.
Mordi o lábio. Eu odiava o seu sarcasmo quase como eu odiava não ver seu sorriso.
- Por quê? – Perguntei levemente receosa.
- Porque você tem claustrofobia. – Ele revirou os olhos, como se dissesse a coisa mais óbvia do planeta.
- Obrigada. – Senti-me estupidamente feliz por saber que ele se importava e ele saiu da janela, caminhando até a ponta da cama.
- Não agradeça, eu faria isso por qualquer pessoa. – Pedro Lanza acabou com o pequeno sorriso que nascera em meus lábios. – Se você quiser tomar um banho, fique a vontade. – Dizendo isso, se retirou do quarto e fechou a porta.
Segundos depois agarrei um travesseiro e afundei meu rosto no mesmo para abafar o grito de ódio que dei. Por que as coisas tinham que ser tão difíceis para nós dois?
Respirei fundo – algo que estava sendo realmente necessário naquele dia – e me levantei, me encaminhando para o banheiro. Ao entrar, um riso fraco escapou de meus lábios por ver as roupas transbordarem do cesto de roupas sujas. Pedro Lanza sempre alegava não ter tempo de levar suas roupas à lavanderia e eu acabava levando as suas junto com as minhas. Como ele estaria se virando sem mim?
Espantei tais pensamentos fechando a porta atrás de mim e me despindo em seguida. Liguei o chuveiro e ajustei a temperatura da água, deixando que ela relaxasse meus músculos logo que estava quente o suficiente. Não pude deixar de me surpreender ao notar que meu shampoo ainda estava ali, ao lado do de Pedro Lanza na pequena prateleira dentro do box. Aproveitei tal fato para lavar meus cabelos, usando o condicionador que permanecia lá também.
O que aquilo significava? Tentei evitar o pensamento de outras garotas tomando banho ali e utilizando minhas coisas, mas foi impossível. O que eu esperava? Que Pedro Lanza ficasse sozinho para sempre? Oras, eu mesma fui a idiota que terminei o namoro.
Ao terminar de me banhar, fechei o registro do chuveiro e peguei uma das toalhas que estava pendurada no vidro, tendo consciência de que a outra era de Pedro Lanza. Enrolei-me e saí do box. Mordi o lábio e fui patética o bastante para pegar a toalha dele e deixar-me intoxicar com seu cheiro que preenchia o algodão. Pedro Lanza tinha um perfume tão marcante que estava presente em todas as coisas que lhe pertenciam. Lembro-me do susto que tive no dia em que notei que até mesmo sua carteira o possuía.
Percebi o que estava fazendo e me afastei, balançando a cabeça e tentando me manter firme. Eu não podia negar o quanto eu sentia falta de Pedro Lanza, porém eu tinha que ser forte.
Fui até o quarto e então até o guarda-roupa, tomando a liberdade de pegar alguma roupa. Peguei a primeira camisa que encontrei – uma xadrez em azul, bege e marrom – e uma boxer preta, já que o aquecedor mantinha o ar agradável mesmo com a neve que caía lá fora. Usei a toalha para secar levemente meu cabelo e depois o penteei com os dedos.
Devolvi a toalha ao banheiro, deixando o quarto após isso e caminhando até a sala, onde Pedro Lanza estava sentado assistindo a um jogo de futebol, mas ouviu o barulho de meus passos e se virou para me ver. Seu queixo ficou rígido, enquanto seus olhos me observavam de cima a baixo e ele respirou fundo, desviando o olhar em seguida.
- Tomei a liberdade de pegar algumas roupas, se você não se importar... – Disse timidamente e ele negou com a cabeça. Fechei os olhos apertadamente e refleti. Estava sendo ridícula, o que eu ganhava sendo orgulhosa? Eu tinha que resolver aquilo. - ... – Chamei me aproximando do sofá e ele murmurou algo, apenas para indicar que estava ouvindo. – Me desculpa pelo o que eu disse, eu não queria dizer aquilo, eu não acho você desprezível, eu estava nervosa... – Minha voz ficou cada vez mais fraca durante a frase até se tornar quase inaudível.
Pedro Lanza riu sarcasticamente e deu de ombros.
- Sem problemas, estou mais do que acostumado às suas atitudes infantis.
Mordi o lábio segurando uma má resposta. Quem aquele imbecil achava que era para me chamar de infantil? Eu não devia ter pisado no meu orgulho por ele, não mesmo.
Bufei e me virei para os porta-retratos na estante, observando cada um detalhadamente e sorrindo com alguns. No fim das contas, talvez eu merecesse que ele me tratasse daquela forma. Eu o ofendera e mesmo assim ele cuidara de mim.
- Eu vi sua irmã uns dias atrás, ela está ainda mais linda. – Tentei quebrar o silêncio sufocante que se instalara entre nós, segurando uma foto de minha ex-cunhada. – Ela me disse que está se preparando para assumir a loja quando você se formar na faculdade... Ela ainda pretende fazer jornalismo?
- Será que você podia ficar quieta? Eu estou tentando assistir ao jogo, obrigado. – Pedro Lanza olhou para mim ao pronunciar tão rudes palavras, virando o rosto rapidamente como se um raio de luz forte tivesse atingido seus olhos.
Chega. Por mais que eu tenha errado, não tinha sangue de barata e era melhor estar no Honda com uma crise claustrofóbica do que ficar aqui sendo maltratada pelo cara que eu amo.
Dei passos duros em direção à saída, as lágrimas ameaçando cair de meus olhos, magoada demais para pensar em algo além de deixar aquele apartamento.
- Aonde você pensa que vai? – Sua voz era levemente irritada quando faltavam apenas alguns centímetros para que eu alcançasse a maçaneta.
- Não vou te obrigar a ficar no mesmo lugar que uma pessoa tão infantil e irritante. – Olhei para Pedro Lanza com um sorriso cínico e disfarçando meus olhos marejados, notando que ele andava até mim.
- Você não vai sair daqui usando camisa e boxer. – Disse já próximo o bastante para olhar intensamente em meus olhos, algumas vezes desviando os seus para o meu corpo coberto com suas roupas. Fingi não ligar para isso.
- Ah é? E quem vai me impedir? – Desafiei realmente não me importando em sair pela rua vestindo o que fosse apenas para parar aquela dor em meu peito, em seguida me virando para abrir a porta.
- Eu. – Senti o hálito de Pedro Lanza bater em meu ouvido, ao mesmo tempo em que sua mão segurou a maçaneta, me impedindo de sair.
Tentei controlar o arrepio que a sua proximidade me causou, mas foi em vão. Todas as sensações que meu corpo expressava ao sentir seu cheiro e seu calor sempre eram incontroláveis.
- Me deixa sair. – Sussurrei. Eu não tinha tanta certeza assim de que queria sair daquele lugar agora que eu sentia a respiração de Pedro Lanza acariciar minha pele.
- Não. – Sua voz não era das mais firmes e ele virou meu corpo de frente para o seu, me prensando contra a porta.
- Por quê? – Perguntei, meu olhar indeciso entre os seus olhos e seus lábios. – Por que você me trouxe para cá?
- Eu já te respondi isso. Eu não iria te deixar presa naquele carro. – Soou entediado com a repetição. – Nem vou te deixar voltar para lá agora, muito menos desse jeito. – Mais uma vez ele observou meu corpo.
- Como se você se importasse. – Forcei minha voz a parecer firme, não obtendo muito êxito em tal tentativa.
- Claro que eu me importo. Ninguém vai colocar os olhos no corpo da minha garota. – Senti-me arrepiar ao ouvi-lo dizer isso, mas o instinto fez com que eu retrucasse, sem nem mesmo perceber o que estava fazendo.
- E quem disse que eu sou sua garota? – Não fui nada convincente e um sorriso se abriu no rosto de Pedro Lanza.
- Cala a boca. – E antes mesmo que eu pudesse retrucar, os lábios de Pedro Lanza capturaram os meus em um beijo desesperado.
Como eu sentira falta de seu gosto, céus.
À medida que o beijo se tornava mais intenso, mais eu queria que a distância entre nós diminuísse o mínimo possível. Pedro Lanza parecia concordar, visto que sua pressão contra meu corpo aumentava gradativamente, me dando a forte impressão de que poderíamos atravessar a porta de seu apartamento.
Minhas mãos não se decidiam entre seus ombros, suas costas, seu peitoral e seu abdômen. Eu precisava recordar cada parte daquele corpo que eu tanto desejava, o corpo que me completava e do qual eu sentira tanta falta de explorar cada pedaço.
A situação de Pedro Lanza não estava diferente, visto que suas mãos não paravam de se movimentar. Ele quebrou o beijo, ofegante, e segurou meu rosto entre suas mãos, enquanto sorria.
- Senti tanta falta disso... – Sussurrou. Não soube se ele se referia ao beijo, à viagem de suas mãos ou à sua mania de observar meu rosto que sempre me deixava envergonhada.
- Eu te amo. – Finalmente libertei as palavras que me doía admitir durante aquele mês, sentindo a certeza de que eu não poderia mais negar que eu precisava de Pedro Lanza em minha vida.
Seu sorriso aumentou mais ainda e seus lábios se aproximaram novamente dos meus, me provocando. Seus dedos brincaram com o primeiro botão da camisa que eu vestia e era quase tocável o desejo em seus olhos.
- Me lembre de te dar algumas camisas e boxers no seu aniversário, eu tinha me esquecido de como você fica extremamente sexy usando-as. – Pedro Lanza desabotoou uns três botões enquanto falava, deixando-me arrepiada ao roçar a ponta de seus dedos em minha pele. Seu olhar acompanhou seus movimentos e depois voltou a fixar-se ao meu. – Apesar de que minha memória me diz que você fica melhor sem elas. – Não pude evitar uma gargalhada com o tom inocente que ele usou, passando meus braços em torno de seu pescoço.
- Hum, não quer confirmar? – Brinquei, meus lábios próximos aos seus e suas mãos desceram para minha cintura, apertando-a firmemente.
- Não me provoca, (seunome)... Ou você vai se arrepender. – Seu tom rouco era uma tentativa de ameaça, porém eu só achei completamente sedutor.
- Tudo bem. – Soltei-o dando de ombros e dei alguns passos para longe, ouvindo o rir fraco e um segundo depois meu corpo estava prensado à porta novamente. – Você não disse para eu não te provocar? – Disse cínica, um sorriso malicioso em meus lábios.
- Tarde demais. – Mal Pedro Lanza terminou de falar, seus lábios já estavam sobre os meus.
Ele pediu passagem e eu logo cedi, deixando que sua língua acariciasse a minha intensamente e esbanjando o mesmo desejo que seu olhar já expressara.
Suas mãos desceram para as minhas coxas e as apertaram, indicando o que Pedro Lanza queria. Me apoiei em seus ombros para tomar impulso e envolver seu quadril com minhas pernas, as quais ele explorava vorazmente, apertando-as de vez em quando e me fazendo estremecer. Aquele toque era único.
Meus lábios se direcionaram ao seu pescoço e comecei a beijar, mordiscar e sugar o local, arrancando suspiros pesados de Pedro Lanza, que ainda matava as saudades de minhas pernas.
Voltei a beijar seus lábios e ele me desencostou da porta, espalmando suas mãos em minha bunda para me segurar, obviamente se aproveitando disso. Minhas mãos puxavam seus cabelos sem piedade enquanto ele caminhava, retirando uma de suas mãos de meu corpo apenas por um segundo. Logo descobri que era para abrir a porta do quarto, já que, assim que entramos, Pedro Lanza me jogou sem delicadeza alguma sobre a cama.
Seus olhos me observaram por alguns segundos, me fazendo corar, e Pedro Lanza sorriu, se deitando sobre mim. Suas mãos adentraram “minha” camisa, acariciando meu quadril e minha barriga com força, o que me fez apenas fechar os olhos para aproveitar. Senti seu hálito bater em meu ouvido e logo sua voz sussurrou:
- Tem certeza de que você realmente quer isso? – Perguntou, me fazendo abrir os olhos e encará-lo. Será que ele não me queria mais como antes? – É o que eu mais quero, mas não pretendo te obrigar a nada e...
- Acho que agora você devia calar a boca. – Sussurrei e ele riu, voltando a beijar-me.
Minhas mãos foram para a barra de sua camiseta, logo a puxando para cima e fazendo Pedro Lanza quebrar o beijo por um segundo para retirá-la. Fiz força para que invertêssemos as posições e consegui, ficando sobre ele com uma perna em cada lado de seu tronco; observei seu abdômen e seu peitoral nus e fortemente definidos, o que me fez morder o lábio inferior.
- Vai ficar só olhando? – Pedro Lanza perguntou, a voz levemente ofegante, e ele sorria quando o olhei.
- Vai sonhando. – Rebati, fazendo-o rir e minhas mãos tocaram seu corpo, arranhando-o.
Senti-o arrepiar sob minha pele e comecei a beijar onde minhas unhas tocavam, mordendo sem piedade algumas vezes, sendo mais enérgica ao mordiscar seus mamilos, causando um suspiro de sua parte.
Ao chegar embaixo de seu umbigo com meus beijos, mordi o local e minhas mãos foram para seu cinto, desabotoando-o e jogando longe, partindo para sua calça jeans em seguida, a qual tirei rapidamente com seu auxílio.
- Boxer branca, é? – Sorri maliciosa ao reparar na sua roupa íntima, recebendo um olhar do mesmo tipo como resposta.
Voltei a beijá-lo, tendo meus lábios mordidos e sugados pelos seus, o que me fez gemer. Pedro Lanza inverteu novamente as posições, desenhando o contorno de meu corpo com suas mãos e logo as dirigindo para a camisa.
Começou a desabotoar os botões que restavam, quebrando nosso contato labial para beijar cada parte de meu corpo que ficava descoberta a cada botão. Ao terminar, seus olhos se fixaram aos meus seios, aos quais ele acariciou avidamente em seguida, me fazendo jogar a cabeça para trás e tentar segurar meus gemidos, o que não deu muito certo. Ao se dar por satisfeito – e me causar uma grande satisfação também, que fique registrado – Pedro Lanza fez com que eu sentasse em seu colo – me deixando perceber o grande volume entre suas pernas e sentir meu corpo esquentar com o contato com o mesmo – e terminou de tirar a camisa, jogando-a pelo quarto.
Sua boca que buscou meus seios agora, sugando-os e mordendo, causando o mesmo efeito em mim – porém mais forte – e afundei meu dedo em seus cabelos, puxando-os. Pedro Lanza resolveu sugar meus mamilos rígidos e tive que morder o lábio para não gritar; ele contornou-os com a língua e então subiu seus beijos até meu pescoço, jogando seu peso lentamente sobre meu corpo e nos fazendo deitar novamente. Seus lábios foram até minha orelha, mordiscando o lóbulo, causando um arrepio em mim.
- Sabe a melhor parte de estarmos juntos por cinco anos? – Sussurrou ainda próximo ao meu ouvido com a voz rouca, recebendo minhas unhas fincadas em suas costas como resposta.
Pedro Lanza ergueu o rosto e olhou em meus olhos, enquanto suas mãos desciam pela lateral de meu corpo.
- Eu sei exatamente o que você gosta. E como você gosta. – Um choque elétrico percorreu meu corpo diante de tão incontestável e provocante frase.
Pedro Lanza se sentou sobre as pernas – que envolviam meu quadril – e começou a retirar a boxer de meu corpo lentamente, com os seus olhos perfurando os meus de tão intensos. Retirou-a por completo e a jogou no chão, se deitando sobre mim novamente e começando um caminho de beijos desde os meus seios, passando por minha barriga e indo até a parte de dentro de minhas coxas. Fechei os olhos, tendo certeza do que Pedro Lanza iria fazer.
Seus dedos lentamente tocaram minha intimidade com movimentos de vai-e-vem e circulares em torno do clitóris, não deixando que eu me importasse com os incontroláveis gemidos que agora escapavam de meus lábios, apenas com o prazer que ele me causava.
Os seus movimentos se tornaram ainda mais rápidos, entretanto ele parou de súbito, causando um gemido de reprovação de minha parte.
- Pedro Lanza... – Pedi, a voz ainda desestabilizada.
- Sim, meu amor, o que deseja? – Perguntou cínico, acariciando minhas pernas.
Ao invés de respondê-lo com palavras, puxei seu rosto com força contra o meu, beijando-o intensamente e querendo sugá-lo para dentro de mim. Não demorou para que eu sentisse seus dedos voltarem a agir, dessa vez com movimentos lentos e torturantes... Exatamente como eu gostava, assim como ele dissera.
Fui pega de surpresa com dois de seus dedos me penetrando e foi impossível não quebrar o beijo para gemer, observando de forma distorcida seu sorriso satisfeito. Ele movimentava-os insanamente rápido em meu interior, não demorando a causar o meu primeiro orgasmo. Pedro Lanza beijou-me, transmitindo todo o tesão que sentira por aquela situação e eu mal conseguia respirar direito.
Seus lábios se separaram dos meus e ele olhou em meus olhos.
- Eu poderia te beijar para o resto da vida... Se eu não tivesse uma ideia melhor para o momento. – Meu coração pareceu saltar em meu peito e Pedro Lanza mordeu meu lábio inferior com força antes de refazer o mesmo caminho de beijos que já fizera anteriormente e chegar ao mesmo destino.
Ele afastou minhas pernas delicadamente e eu senti o calor de sua língua me tocando e me fazendo gemer mais algumas vezes – para se somarem às incontáveis que ele já provocara. Sugou-me com força e me agarrei ao lençol ao meu lado para não gritar, apertando-o ainda mais cada vez que Pedro Lanza repetia o ato, cada vez com mais intensidade e me levando à loucura.
Seus dentes arranharam levemente meu clitóris e depois o morderam com força, causando um misto de dor e prazer completamente surreal e me tornando incapaz de conter reações sonoras. Alguns minutos de paraíso depois, uma formigação conhecida invadiu meu corpo, avisando meu segundo orgasmo.
Pedro Lanza beijou meu corpo até chegar aos meus seios e encheu suas mãos com eles, sem me deixar ao menos me recuperar e já me causando um enorme prazer novamente.
- Te falei para não me provocar. – Sussurrou com os lábios próximos aos meus mais uma vez e eu não era capaz de expressar qualquer reação que fosse.
Recuperei-me o mais rápido possível com sua língua acariciando a minha e suas mãos explorando meu corpo sem pudor; deitei-me sobre seu corpo e beijei e arranhei-o até chegar ao elástico de sua boxer.
Olhei para cima e sorri ao ver sua expressão quase angustiada. Mordi o elástico e comecei a puxar a peça para baixo lentamente, da forma mais cruel possível, vendo-o fechar os olhos durante minha tarefa. Quando a boxer chegou aos seus pés, o próprio Pedro Lanza se encarregou de se livrar dela e eu acariciei o interior de suas coxas, apertando-as. Beijei sua glande, sentindo-o estremecer, e então voltei meu rosto para cima, beijando seus lábios e deixando minhas mãos descerem por seu corpo até alcançar e envolver seu membro pulsante de tão rígido.
Comecei a masturbá-lo lentamente e suas mãos apertavam minha cintura à medida que eu o fazia. Alternava os movimentos entre rápidos e lentos, o fazendo soltar resmungos de reprovação. Resolvi que movimentaria minha mão lentamente e ele separou seus lábios dos meus.
- (seunome)... – Sua voz era quase implorante e eu sorri.
- Sim, meu amor, o que deseja? – Usei a mesma frase que ele utilizara comigo, vendo seus olhos se preencherem de uma mistura de sentimentos e ele agarrar meu cabelo, me puxando para um beijo.
Acelerei meus movimentos o máximo possível e Pedro Lanza suspirava continuamente, tentando inutilmente me beijar. Quando ele pareceu não agüentar mais, inverteu as posições e retirou uma camisinha da gaveta do criado-mudo. Retirei-a de sua mão e ele sorriu, observando-me colocá-la nele com cuidado.
Pedro Lanza olhou fundo em meus olhos mais uma vez e então sussurrou:
- Eu te amo. – Beijou a ponta de meu nariz ao terminar de falar e eu sorri.
E logo o senti me invadir, com força e de uma vez só, causando um gemido simultâneo de nós dois. Ele esperou alguns segundos antes de investir novamente, dessa vez lentamente e apenas pela metade, mais uma vez me provocando – e se provocando por conseqüência.
Não precisei pedir para que seus movimentos se acelerassem e intensificassem, o próprio Pedro Lanza não agüentou o ritmo e investiu rápido, se colocando inteiramente dentro de mim, quase me rasgando por dentro. Minha boca dava som a palavras desconexas e meus olhos se reviravam em suas órbitas com o prazer de me sentir preenchida por ele, de sentir nossos corpos fundidos em um só.
Não demorou para que eu chegasse a mais um orgasmo, logo sendo acompanhada por ele.
- Porra. – Exclamou quando chegou ao clímax e eu não pude evitar um sorriso ao perceber que ele não perdera a mania de sussurrar algum palavrão naquele momento.
Seu corpo caiu sobre o meu, inteiramente suado e ofegante. Comecei a fazer um cafuné, enquanto eu mesma tentava normalizar minha situação. Pedro Lanza se levantou da cama de repente e foi até o banheiro. Voltou pouco depois, já livre da camisinha. Deitou-se novamente e me puxou para deitar em seu peito, enquanto dedilhava carinhosamente as minhas costas e cintura. Fiz alguns desenhos desconexos em seu abdômen, até que ele levantou meu rosto e sorriu o meu sorriso predileto, dando-me um beijo suave. Afundei meu rosto em seu pescoço, notando que Pedro Lanza se arrepiou levemente com o encontro de minha respiração e sua pele.
- (seunome)... – Ele chamou e eu o olhei. – Nós somos namorados de novo, não é?
- Somos... Não somos? – Disse incerta e ele sorriu.
- Somos. – Pedro Lanza parou por alguns segundos pensando. Esperei que ele continuasse, mas ele não continuou.
Meus olhos começaram a pesar e deixei que o sono fosse tomando conta de mim aos poucos, intensificado pelo carinho que Pedro Lanza ainda fazia em meu corpo.
Eu me sentia em paz, como fazia tempo que não sentia.
***
Senti falta do corpo de Pedro Lanza quando comecei a despertar, procurando-o com as mãos e não o encontrando. Abri os olhos e pude notar que já era noite. thomas devia querer me matar naquele momento. Sentei e passei a mão pelo rosto, ainda não acreditando que eu e Pedro Lanza estávamos bem novamente. Levantei e vesti as roupas que havia roubado dele, prendendo meu cabelo em um coque frouxo em seguida. Caminhava até a porta, quando Pedro Lanza surgiu por ela de camiseta e boxer, abrindo um sorriso ao ver que eu estava acordada.
- Hey, achei que não iria acordar nunca. Eu sei que eu te canso, mas não exagera. – Brincou e eu revirei os olhos, sorrindo. Ele veio até mim e colocou suas mãos em volta de minha cintura, enquanto eu espalmava as minhas em seu peitoral. – Dormiu bem?
- Muito. Estou pensando em roubar sua cama para mim. – Fingi pensar e ele riu me dando um selinho.
- Eu tenho uma ideia melhor. – Sussurrou e eu ergui a sobrancelha. – Mas só te conto se você me der um beijo.
- Como você pode ser tão cruel e me pedir uma coisa dessas? – Soei indignada e ele me olhou com cara de tédio, sorrindo logo depois e selando nossos lábios.
O beijo foi extremamente carinhoso e ansioso da parte de Pedro Lanza, o que me fez questionar o que ele estava aprontando.
- Eu pedi comida chinesa para a gente, o que acha? – Perguntou, acariciando meu rosto com o polegar.
- Acho que você é o melhor namorado do mundo. – Disse de forma infantil, fazendo Pedro Lanza rir.
- Concordo com você. – Eu ri com seu tom presunçoso e Pedro Lanza passou o braço por trás de meus joelhos, me pegando no colo.
- Senti falta de ser carregada. – Dei-lhe um selinho e ele mostrou língua, caminhando até a sala.
A comida estava arrumada sobre a mesa de centro e tudo era iluminado por velas, tal fato me fez sorrir bobamente. Pedro Lanza me deixou sentada em uma das grandes almofadas ao redor da mesa e se sentou na do lado.
- Bom apetite, senhorita. – Pedro Lanza disse em tom formal fazendo uma pequena referência e eu ri.
- Igualmente, senhor.
Comemos em silêncio, exceto pelas risadas causadas quando um tentava roubar algo do prato do outro ou Pedro Lanza fazia alguma outra gracinha. Só percebi que estava faminta quando notei que não deixara sobrar absolutamente nenhuma comida.
- Isso estava muito bom. Temos que pedir nesse restaurante mais vezes. – Comentei e Pedro Lanza concordou freneticamente com a cabeça, me fazendo rir fraco.
- Agora vem a parte mais legal! – Ele pegou os biscoitos da sorte que estavam em uma pequena vasilha no canto da mesa e me entregou o maior deles. Quebrei-o e peguei o papel sob o olhar de Pedro Lanza, que não abrira o seu.
Desdobrei a pequena tira em minhas mãos e quase não acreditei no que estava lendo:

“Não é exatamente sorte para você, mas... Quer casar comigo?”

Olhei incrédula para Pedro Lanza, meus olhos se enchendo de lágrimas.
- Como... você... – Não conseguia terminar a pergunta e ele me olhava apreensivo. – Você é inacreditável, .
- Isso é bom ou ruim? – Perguntou, mordendo o lábio.
- Isso é... ótimo. – Respondi, sem encontrar palavras para expressar a felicidade que me invadia naquele momento.
- Devo considerar isso como um sim? – Ele se aproximou, já sorrindo.
- É claro que sim, seu idiota. – Sussurrei, olhando do papel em minhas mãos para ele, que gargalhou com a minha resposta.
- Eu só poderia esperar uma resposta assim vinda de você, (seunome). – Eu ri, sendo vencida pelas lágrimas, e ele se afastou da mesa, me puxando para sentar em seu colo. – Eu te amo, eu te amo muito.
- Eu também te amo. – Rocei meu nariz ao dele, enlaçando seu pescoço com meus braços. – Nunca foi tão bom ficar presa. – Brinquei e Pedro Lanza sorriu.
- Se depender de mim, você ficará para sempre presa em meus braços. – Eu não podia sorrir mais.
- Me parece uma ótima idéia. – Respondi, selando nossos lábios novamente.
Eu jamais encontraria um biscoito da sorte melhor do que aquele.

FIM.


Creditos: @Zcantadas

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Feliz Natal e um Otimo Ano novo

é isso gente, ate ano que vem, feliz natal e um propero ano novo (de novo), não se esqueçam de mandar uma reply pra isa linda aqui (@OQueNosSonhamos) dizendo o que acharam do 2 e do 3 cap, e não se esqueçam mesmo, enviar replys pra Isa evita sequestros KKKKK brinks ♥, então é isso, ate ano que vem, bom final de ano e beijinhoos ><. Ah eu quero mandar um beijinho pra @PoesiasRestart (nãoSeiOnomeDela) que amoou o 1° cap *-*. Beijinhos pra Coisa rosa tmb, e tchaau KKKKK ♥♥

extraño amor - Capitulo 3


Pelu estava na cozinha e eu na sala quando o telefone tocou, eu fui atender era minha mãe, perguntando se acordamos bem e etc. Pedro já estava ao meu lado quando mamãe contava como era a cidade em que estava, o hotel, a viajem e bla bla bla, quando ela ia desligar, perguntou se nos já estávamos saindo, Pedro e eu ficamos confusos e ela disse que já estava quase na hora da escola e se a gente já estávamos prontos, no mesmo instante Pedro e eu olhamos para o relógio na parede e entramos em desespero, faltava exatos 10 minutos para começar a aula e nos dois nem tínhamos tomado banho ainda, saímos correndo escadas a cima deixando o telefone no sofá. Quando chegamos ao banheiro ficamos brigando pra ver quem iria tomar banho, mas não chagávamos a uma conclusão, percebi que o tempo estava passando então empurrei pelu e entrei no banheiro trancando a porta, liguei o chuveiro e comecei a tomar meu banho rapidamente, escutando os murros de Pedro na porta e vendo a maçaneta sendo forçada a abrir, alguns minutos depois o barulho que vinha da porta havia parado e eu não escutava Pedro, peguei a toalha reserva que tinha colocado atrás da porta no dia anterior e destranquei a maçaneta, mas mesmo destrancada não abria, comecei a gritar pelo pelu e ele logo estava ali do outro lado da porta, perguntando o que houve, obrigava ele a tirar qualquer coisa que poderia estar ali para impedir a porta de abrir mais ele me dizia que não tinha nada e que a porta poderia estar emperrada, entrei em desespero precisava sair dali, já iria entrar na 2° aula por causa do atraso, e agora a porta não abre, o pessoa de sorte essa eu heim. Pelu ligava para um monte de chaveiro e eu continuava ali. Ate que ouço pelu conversando com alguém e logo depois o barulho de alguma coisa mexendo na porta.
            - Prontinho moça –O homem com uma ferramenta nas mãos disse após abrir a maldita porta.
            -Ah graças a Deus – Suspirava de alivio. –Graças a mim, você quis dizer né? –Pelu apareceu ao lado do homem. –Brigada irmãozinho – dei lhe um beijo na bochecha e sai para o meu quarto pra me trocar.
            Estava na sala esperando pelu terminar de se arrumar, quando ele desceu e fomos pra escola, ele me disse que o chaveiro aconselhou a não bater a porta do banheiro e nem trancar, quando pelu forçou a maçaneta soltou um parafuso e quebrou, pode emperrar a porta novamente se não tomarmos cuidado, ele combinou com o chaveiro para voltar na segunda-feira pra consertar, enquanto isso só pode encostar a porta. Depois da escola eu e as meninas fomos para a casa da selly pra poder pegar alguns filmes, já que elas não queriam ler, não contei pra elas da festa por que se não elas iam querer ficar lá, meu plano era de ficar com as meninas na casa da selly e só no outro dia ir pra casa, e estava tudo indo bem, ate quando a chelsea cismou em querer assistir um filme que só eu tinha e então tivemos que ir pra minha casa, como ainda era 9 da noite, imaginei que não teria quase ninguem, errei feio, chegando lá a casa estava lotada e tinha gente pra qualquer lugar que se olhava, encontrei pelu agarrando uma menina perto da escada e fui falar com ele.
            -PEDROO – Gritava em meio aquela musica alta que tocava. Ele se virou e me fitou. – Que barulheira é essa? E por que tantas pessoas? –Ele começou a rir. –Porque é uma festa né irmãzinha. Ele se virou e começou a agarra a menina novamente, me virei e tentei procurar minha amigas que não estavam em lugar nenhum, comecei a me movimentar pela sala que estava lotada, avistei Thomas conversando com a selly perto da estante e então fui perguntar pra eles se tinham visto a chelsea passar, eles me apontaram para a cozinha, não sabia se tinham me ouvido perguntar sobre a chelsea ou alguma outra coisa, mais caminhei ate a cozinha chegando lá não vejo ninguem conhecido a não ser pelo koba que estava mexendo no torneira, fui ate lá para ver o que tinha acontecido e ele estava todo molhado, me explicava que alguém tinha mexido aonde não devia e quebrou a torneira e ele estava do lado, não estava entendendo nada daquela situação, e aquela barulheira estava me deixando tonta, fui ate a lavanderia e fechei o registro, ele me olhou e me agradeceu, ainda saia um pouco de água da torneira e koba resolveu ir pegar algumas ferramentas na lavanderia para poder fechar direito a torneira, mais me lembrei de que as ferramentas estavam no banheiro e caminhei com ele até lá.
            -Eu sabia que não era pra fazer festa nenhuma, eu sabia. Falava comigo mesma quando chegamos ao banheiro.
            -Calma também né Isa, não foi pra tanto só molhou um pouco. Ele fez uma cara estranha e ao mesmo tempo engraçada ao ver a camisa toda molhada.
            -Você me chamou de Isa?. Perguntei meio sem graça.

       -Se você quiser posso te chamar de mozão? . Ele riu e eu revirei os olhos.

            -Vai logo arrumar a torneira vai. Falei nervosa entregando a maleta de ferramentas pra ele.

            -Eu prefiro fazer outra coisa. Ele disse me segurando pelo braço e me empurrando pra porta fazendo-a fechar, ele começou a me beijar, mas eu empurrei ele para traz.

            -EU NÃO ACREDITO QUE VOCE FEZ ISSO?. Eu gritava colocando a mão na cabeça.

            -Aff Isabela calma também né, é só um beijo caramba. Ele dizia cruzando o braço.

            -Eu não to falando sobre isso, você fechou a porta, e agora?. Sentei no chão.

            -É só abrir de novo, ta louca é?. Ele disse rindo

            -Tenta abrir então o esperto. Fiz um gesto para que ele fosse em frente. Ele foi e tentou abrir a porta em vão, puxou com mais força e nada, ia tentar com mais força mais eu pedi pra parar. –Vai quebrar mais se você forçar. Eu disse simplesmente.

            -O que aconteceu? Por que quebrou?. Ele sentou ao meu lado derrotado. 

            -Foi o pelu, ele tentou forçar a maçaneta para abrir e quebrou, não acredito que estou presa aqui de novo, e ainda por cima com você. Revirei os olhos. –E se a gente gritar vai que alguém escuta?

            -Ah ta, com essa barulheira la fora, nem se alguém estivesse aqui do lado. Ele disse simplesmente. Suspirei, pior que ele tinha razão, o barulho se abafava dentro do banheiro, mais do lado de fora estava muito alto.

            -O que a gente vai fazer?. Perguntei derrotada com a cabeça encostada na parede. Ele sorrio malicioso olhando fixamente pra minha boca. O que você quer fazer?. Ele sorria muito malicioso se aproximando.

            - Eu vou é ligar pra policia se você se aproximar de mim. Disse meio que rindo, aquele menino perto de mim, não estava me fazendo bem, e aquilo estava me perturbando.

            -LIGAR. Ele gritou me fazendo sair de transe. – Cadê seu celular liga pra alguém!. Ele se levantou e ficou esperando eu pegar meu celular. Foi o que fiz, peguei mais não dava pra ligar pra ninguem estava sem área.

            -Não dá, ta sem área. Abaixei a cabeça. Mais ele chegou perto de mim, levantou meu rosto e tirou uma mecha do meu cabelo e colocou atrás da orelha.

            -É melhor que ninguem saiba que a gente esta aqui. Ele sorriu. –Por que não?. Sussurrei. –Porque ai eu não poderia fazer isso. Ele disse e logo começou a me beijar, um beijo calmo e romântico, passava a mão entre meus cabelos e sorria entre beijos. Eu passava a mão em sua nuca e intensificava o beijo, nossas línguas encostaram uma na outra e um arrepio subiu pela espinha, ele segurou minha cintura nos aproximando mais, meu coração acelerava de uma forma que nunca havia acontecido, ele me encostou na parede e eu vi o mundo girar a partir dali.

extraño amor - Capitulo 2


Quando eu cheguei em casa, subi direto pro meu quarto, reparei que os meninos estavam na sala jogando vídeo game, mais nem dei bola, minha mãe ainda não tinha voltado do trabalho, e eu não tinha nada pra fazer, resolvi ir tomar banho, peguei minha roupa e minha toalha, ouvi meu celular tocar então coloquei as roupas em cima da cama e fui ver o que era, era uma mensagem do meu querido irmão falando que estava com fome, joguei meu celular em cima da cama e sai do quarto, batendo a porta do banheiro quando entrei no mesmo, tranquei e liguei o chuveiro. Depois do banho fui pegar minha toalha e lembrei que a deixei em cima da cama com as roupas, entrei em desespero, poderia gritar pro Pedro pegar pra mim mas seria muito constrangedor, poderia esperar minha mãe chegar e pedir pra ela, mas ainda seria muito constrangedor, peguei a toalha de rosto e tentei me cobrir, em vão, abri a porta para ver se alguém estava por perto, o corredor estava livre, as vozes dos meninos estavam vindo da sala, e era provável que eles estava lá, mais a luz do quarto do Pedro estava acessa, poderia não ter ninguem e a luz estava acessa porque esqueceram de apagar ou poderia ter alguém e na hora que eu saísse correndo para o meu quarto a pessoa aparecesse e ai seria muito constrangedor mesmo, chamei o nome do meu irmão baixo para que só a pessoa do quarto ouvisse, se alguém aparecesse pediria pra pegar minha toalha no meu quarto e final feliz, se ninguem respondesse sairia correndo e final feliz também, e como esperado ninguem respondeu ou apareceu do quarto, então peguei minha roupa suja, a toalha de rosto só por precaução e sai correndo, graças a Deus ninguem apareceu e eu pude me trocar sem ter nenhum constrangimento, quando terminei de me arrumar desci e fiquei na sala, conversando com o Lanza, que entre os amigos do meu irmão era o único com quem eu me dava bem, na verdade nunca fui de brigar com os amigos do meu irmão, o único com quem eu brigava era o koba, e isso nunca ia mudar, minha mãe chegou logo depois e veio ter mais uma conversa comigo e com o pelu sobre a viagem.
            -Agora vou falar serio com vocês, eu vou deixar vocês dois sozinhos aqui em casa esse final de semana, mais eu não quero saber de festas, baladinhas, reuniões com os amigos ou qualquer outra coisa desse tipo, só vou deixar seus amigos ficarem aqui, porque eu conheço eles a muito tempo e se por acaso eu descobrir que teve alguma festa aqui, eu nunca mais vou deixar vocês dois sozinhos nessa casa, e vocês vão ficar de castigo ate o ano que vem, sem poder sair de dentro de casa –minha mãe falava e eu via meu irmão revirando os olhos . –E tem outra coisa também, eu já preparei um monte de comida e deixei tudo congelando, não quero que vocês fiquem comendo só besteiras, e quero ver aqueles potinhos de comida tudo vazios quando eu voltar, e eu já falei isso pra sua irmão Pedro e agora vou falar pra você, não quero saber de ninguem brigando aqui dentro de casa, vocês tem que prometer que não vão brigar esse final de semana, e isso é pra vocês também ta bom meninos? –minha mãe olhava pros meninos que estavam sentados ao nosso lado ouvindo tudo e eles assentiram com a cabeça. –vocês prometem?- minha mãe repetiu a pergunta. –Sim, eles responderam juntos. – Tudo bem então, vou terminar de arrumar minha Mala. –Minha mãe disse subindo as escadas.
            -Você promete mozão? – koba sentou do meu lado e sussurrou no meu ouvido.
            -Ai que susto menino! –gritei fazendo todos olharem para mim- prometo o que o doente?- ri fazendo os outros rirem junto.
            -Que não vai brigar comigo esse final de semana! –ele sorrio
            -Se você prometer que não vai me irritar nem me chamar por esse apelidinho idiota, eu prometo. –Ah mais o apelidinho é tão fofo mozão! – ele riu, fazendo os outros gargalharem. –então nada prometido mozão! – bati com força no braço dele e subi para o meu quarto.
            No dia seguinte acordei com meu despertador tocando, taquei-o no chão, mais ele não parou então tive que levantar, fui para o banheiro fazer minha higiene matinal e fui para a cozinha, achei um bilhetinho na geladeira:
Filhos, tive que sair mais cedo hoje, se cuidam,e nada de bagunça e nem de brigas heim, qualquer coisa liga para mamãe, que eu volto o mais rápido possível, vê se não se atrasem para a escola e até domingo, A mamãe ama muito vocês.”
Terminei de ler e fui tomar meu café da manha, cereal com leite como sempre, quando escuto pelu descendo as escadas, ele estava sem camisa só com uma bermuda e não contive meu pensamento –como ele era lindo fala serio, pena que é meu irmão-  esbocei um sorriso e disse bom dia, ele contribuiu o sorriso e me deu um beijo na bochecha. Eu e meu irmão brigamos muito, mais nos amamos muito também.
            -A mãe já foi? –ele perguntou pegando uma xícara e colocando cereal.
            -Já sim, deixou um bilhete pra gente – apontei com o dedo para bilhete que ainda estava na geladeira.
            - hm – pelu ignorou o bilhete. –Preciso falar com você. Ele me olhou e eu fiz com que continuasse a falar. –Hoje a noite eu vou dar uma festa aqui em casa. Ele falou e se virou de costas pra mim, abrindo a geladeira.
            -O QUE? –quase engasguei com meu café. –Você ta me zuando né? – ele negou- Você só pode estar maluco, não entendeu o que a mãe disse não, nada de festas e nem bagunças, se não é ficar de castigo até o final do ano, e eu NÃO VOU FICAR DE CASTIGO. –Quase gritava.
            -Então não participa, eu já convidei um monte de gente da escola e a mãe não vai descobrir, você achava que eu ia mesmo ficar sexta a noite, sem a mãe em casa de bobeira assistindo TV? –Ele gargalhava
            -Você já convidou? –me levantei da cadeira- Eu já combinei com as meninas de ficarmos hoje aqui em casa lendo um livro. –Estava de frente pra ele que ainda ria.
            -Ah fala serio Isabela, quem é que fica em casa com as amigas lendo livro? –ele falava em meios de risadas.
            -VOCÊ NÃO VAI DAR FESTA NENHUMA! –Ameaçava
            -VOU SIM. –Ele começou a falar alto e eu sabia que nada que eu pudesse falar ia adiantar.
            -Então vai lá, da a festa e se divirta, mais se a mãe descobrir, você pode falando pra ela que eu não fiz parte disso e eu tentei te impedir, porque se ela me deixar de castigo você ta ferrado.
            -Nossa fácil assim? – ele disse simplesmente
            -Sim, não vai adiantar nada eu ficar brigando com você, você não me escuta. –me virei e comecei a andar em direção a escada- E não pense que eu vou limpar a bagunça depois ok, cada uma que arrume o que sujou.