quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

extraño amor - Capitulo 3


Pelu estava na cozinha e eu na sala quando o telefone tocou, eu fui atender era minha mãe, perguntando se acordamos bem e etc. Pedro já estava ao meu lado quando mamãe contava como era a cidade em que estava, o hotel, a viajem e bla bla bla, quando ela ia desligar, perguntou se nos já estávamos saindo, Pedro e eu ficamos confusos e ela disse que já estava quase na hora da escola e se a gente já estávamos prontos, no mesmo instante Pedro e eu olhamos para o relógio na parede e entramos em desespero, faltava exatos 10 minutos para começar a aula e nos dois nem tínhamos tomado banho ainda, saímos correndo escadas a cima deixando o telefone no sofá. Quando chegamos ao banheiro ficamos brigando pra ver quem iria tomar banho, mas não chagávamos a uma conclusão, percebi que o tempo estava passando então empurrei pelu e entrei no banheiro trancando a porta, liguei o chuveiro e comecei a tomar meu banho rapidamente, escutando os murros de Pedro na porta e vendo a maçaneta sendo forçada a abrir, alguns minutos depois o barulho que vinha da porta havia parado e eu não escutava Pedro, peguei a toalha reserva que tinha colocado atrás da porta no dia anterior e destranquei a maçaneta, mas mesmo destrancada não abria, comecei a gritar pelo pelu e ele logo estava ali do outro lado da porta, perguntando o que houve, obrigava ele a tirar qualquer coisa que poderia estar ali para impedir a porta de abrir mais ele me dizia que não tinha nada e que a porta poderia estar emperrada, entrei em desespero precisava sair dali, já iria entrar na 2° aula por causa do atraso, e agora a porta não abre, o pessoa de sorte essa eu heim. Pelu ligava para um monte de chaveiro e eu continuava ali. Ate que ouço pelu conversando com alguém e logo depois o barulho de alguma coisa mexendo na porta.
            - Prontinho moça –O homem com uma ferramenta nas mãos disse após abrir a maldita porta.
            -Ah graças a Deus – Suspirava de alivio. –Graças a mim, você quis dizer né? –Pelu apareceu ao lado do homem. –Brigada irmãozinho – dei lhe um beijo na bochecha e sai para o meu quarto pra me trocar.
            Estava na sala esperando pelu terminar de se arrumar, quando ele desceu e fomos pra escola, ele me disse que o chaveiro aconselhou a não bater a porta do banheiro e nem trancar, quando pelu forçou a maçaneta soltou um parafuso e quebrou, pode emperrar a porta novamente se não tomarmos cuidado, ele combinou com o chaveiro para voltar na segunda-feira pra consertar, enquanto isso só pode encostar a porta. Depois da escola eu e as meninas fomos para a casa da selly pra poder pegar alguns filmes, já que elas não queriam ler, não contei pra elas da festa por que se não elas iam querer ficar lá, meu plano era de ficar com as meninas na casa da selly e só no outro dia ir pra casa, e estava tudo indo bem, ate quando a chelsea cismou em querer assistir um filme que só eu tinha e então tivemos que ir pra minha casa, como ainda era 9 da noite, imaginei que não teria quase ninguem, errei feio, chegando lá a casa estava lotada e tinha gente pra qualquer lugar que se olhava, encontrei pelu agarrando uma menina perto da escada e fui falar com ele.
            -PEDROO – Gritava em meio aquela musica alta que tocava. Ele se virou e me fitou. – Que barulheira é essa? E por que tantas pessoas? –Ele começou a rir. –Porque é uma festa né irmãzinha. Ele se virou e começou a agarra a menina novamente, me virei e tentei procurar minha amigas que não estavam em lugar nenhum, comecei a me movimentar pela sala que estava lotada, avistei Thomas conversando com a selly perto da estante e então fui perguntar pra eles se tinham visto a chelsea passar, eles me apontaram para a cozinha, não sabia se tinham me ouvido perguntar sobre a chelsea ou alguma outra coisa, mais caminhei ate a cozinha chegando lá não vejo ninguem conhecido a não ser pelo koba que estava mexendo no torneira, fui ate lá para ver o que tinha acontecido e ele estava todo molhado, me explicava que alguém tinha mexido aonde não devia e quebrou a torneira e ele estava do lado, não estava entendendo nada daquela situação, e aquela barulheira estava me deixando tonta, fui ate a lavanderia e fechei o registro, ele me olhou e me agradeceu, ainda saia um pouco de água da torneira e koba resolveu ir pegar algumas ferramentas na lavanderia para poder fechar direito a torneira, mais me lembrei de que as ferramentas estavam no banheiro e caminhei com ele até lá.
            -Eu sabia que não era pra fazer festa nenhuma, eu sabia. Falava comigo mesma quando chegamos ao banheiro.
            -Calma também né Isa, não foi pra tanto só molhou um pouco. Ele fez uma cara estranha e ao mesmo tempo engraçada ao ver a camisa toda molhada.
            -Você me chamou de Isa?. Perguntei meio sem graça.

       -Se você quiser posso te chamar de mozão? . Ele riu e eu revirei os olhos.

            -Vai logo arrumar a torneira vai. Falei nervosa entregando a maleta de ferramentas pra ele.

            -Eu prefiro fazer outra coisa. Ele disse me segurando pelo braço e me empurrando pra porta fazendo-a fechar, ele começou a me beijar, mas eu empurrei ele para traz.

            -EU NÃO ACREDITO QUE VOCE FEZ ISSO?. Eu gritava colocando a mão na cabeça.

            -Aff Isabela calma também né, é só um beijo caramba. Ele dizia cruzando o braço.

            -Eu não to falando sobre isso, você fechou a porta, e agora?. Sentei no chão.

            -É só abrir de novo, ta louca é?. Ele disse rindo

            -Tenta abrir então o esperto. Fiz um gesto para que ele fosse em frente. Ele foi e tentou abrir a porta em vão, puxou com mais força e nada, ia tentar com mais força mais eu pedi pra parar. –Vai quebrar mais se você forçar. Eu disse simplesmente.

            -O que aconteceu? Por que quebrou?. Ele sentou ao meu lado derrotado. 

            -Foi o pelu, ele tentou forçar a maçaneta para abrir e quebrou, não acredito que estou presa aqui de novo, e ainda por cima com você. Revirei os olhos. –E se a gente gritar vai que alguém escuta?

            -Ah ta, com essa barulheira la fora, nem se alguém estivesse aqui do lado. Ele disse simplesmente. Suspirei, pior que ele tinha razão, o barulho se abafava dentro do banheiro, mais do lado de fora estava muito alto.

            -O que a gente vai fazer?. Perguntei derrotada com a cabeça encostada na parede. Ele sorrio malicioso olhando fixamente pra minha boca. O que você quer fazer?. Ele sorria muito malicioso se aproximando.

            - Eu vou é ligar pra policia se você se aproximar de mim. Disse meio que rindo, aquele menino perto de mim, não estava me fazendo bem, e aquilo estava me perturbando.

            -LIGAR. Ele gritou me fazendo sair de transe. – Cadê seu celular liga pra alguém!. Ele se levantou e ficou esperando eu pegar meu celular. Foi o que fiz, peguei mais não dava pra ligar pra ninguem estava sem área.

            -Não dá, ta sem área. Abaixei a cabeça. Mais ele chegou perto de mim, levantou meu rosto e tirou uma mecha do meu cabelo e colocou atrás da orelha.

            -É melhor que ninguem saiba que a gente esta aqui. Ele sorriu. –Por que não?. Sussurrei. –Porque ai eu não poderia fazer isso. Ele disse e logo começou a me beijar, um beijo calmo e romântico, passava a mão entre meus cabelos e sorria entre beijos. Eu passava a mão em sua nuca e intensificava o beijo, nossas línguas encostaram uma na outra e um arrepio subiu pela espinha, ele segurou minha cintura nos aproximando mais, meu coração acelerava de uma forma que nunca havia acontecido, ele me encostou na parede e eu vi o mundo girar a partir dali.

Nenhum comentário:

Postar um comentário